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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Subir pelo lado que desce


‘Viver é subir uma escada rolante pelo lado que desce’.




Ouvindo essa frase imaginei qualquer pessoa nessa acrobacia que crianças fazem ou tentam fazer: escalar aqueles degraus que nos puxam inexoravelmente para baixo. Perigo, loucura, inocência, ou boa metáfora do que fazermos diariamente.



Poucas vezes me deram um símbolo tão adequado para a vida, sobretudo naqueles períodos difíceis em que até pensar em sair da cama dá vontade de desistir. Tudo o que a gente queria era cobrir a cabeça e dormir, sem pensar em nada, fingindo que não estmos nem aí...



Só que acomodar-se é abrir a porta para tudo isso que nos faz cúmplices do negativo. Descansaremos, sim, mas tornando-nos filhos do tédio...

E o desperdício de nossa vida, talentos e oportunidades é o único débito que no final não se poderá saldar: estaremos no arquivo morto.

Não que a gente não tenha vontade ou motivos para desistir: corrupção, violência, drogas, doenças, problemas no emprego, dramas na família... tudo isso nos sufoca. Sobretudo se pertencemos ao grupo cujo lema é: pensar, nem pensar... e a vida que se lixe.



A escada rolante nos chama para o fundo: não dou mais um passo, não luto, não me sacrifico mais. Pra que mudar, se a maior parte das pessoas nem pensa nisso e vive do mesmo jeito...



Mesmo que pareça quase uma condenação, a idéia de que viver é subir uma escada rolante pelo lado que desce é que nos permite sentir que afinal não somos assim tão insignificantes e tão incapazes...



Então, vamos à escada rolante: aqui e ali até conseguirmos saltar degraus de dois em dois, como quando éramos crianças e muito mais livres, mais ousados e mais interessantes.



E por que não? Na pior das hipóteses caímos, quebramos a cara e o coração, e podemos, ainda uma vez... recomeçar.

(por Lya Luft – Pensar é transgredir – Ed. Record)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Líder tibetano Dalai Lama abre conta no Twitter


O líder espiritual tibetano Dalai Lama abriu uma conta no Twitter. Em apenas um dia, o perfil já angariou mais de 66 mil seguidores.

A conta foi criada após uma reunião do religioso, com um dos fundadores da rede, em Los Angeles. O Twitter concedeu um selo de autenticidade à página.


Isso porque, o Dalai Lama já foi alvo de diversos perfis falsos, no site de microblogs. Agora, no perfil oficial, há links para diversas reportagens e declarações do líder espiritual tibetano. O endereço do site é twitter.com/dalailama

Parece que não vai ficar ninguem de fora do Twitter

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Mais uma vez... obrigado!

Uma família inglesa viajava para a Escócia nas férias de verão. A mãe e o pai ansiavam para se divertir com o filho pequeno nas belas paisagens escocesas. Um dia, o menino saiu andando pelos bosques, sozinho, e chegou a um açude. Como qualquer garoto da sua idade, tirou a roupa e mergulhou. Mas estava totalmente despreparado para o que aconteceu a seguir. Antes que pudesse usufruir das delícias da água, foi tomado por uma violenta câimbra. Lutando para manter-se na superfície, gritou por socorro.



A luta pela vida estava quase perdida quando, por sorte, um menino numa fazenda próxima ouviu os gritos desesperados e correu para salvar o inglês. O pai do quase afogado ficou muito grato, é claro, e quis conhecer o salvador do filho. No dia seguinte, se encontraram e o inglês perguntou ao corajoso rapazinho quais eram seus planos para o futuro. O garoto respondeu:



– Acho que vou ser fazendeiro, como meu pai.

O pai agradecido fez outra pergunta:

– E você gostaria de ser alguma outra coisa?

– Ah, sim! - respondeu o menino. - Sempre quis ser médico, mas somos pobres e minha família não pode pagar meus estudos.

– Muito bem - disse o inglês. - Você pode seguir seu desejo e estudar medicina. Tome as providências e eu arco com as despesas.


Assim, o garoto escocês veio a ser médico.


Anos depois, em dezembro de 1943, Winston Churchill ficou gravemente doente, com pneumonia, no norte da África. Avisaram Sir Alexander Fleming, que havia descoberto uma droga miraculosa, chamada penicilina.



Dr. Fleming imediatamente embarcou num avião para a África, levando o remédio para o primeiro-ministro. E salvou pela segunda vez a sua vida, pois era Winston Churchill o menino inglês que Alexander Fleming tinha socorrido no açude, muitos anos antes.



Diga “obrigado”.



A palavra “obrigado” tem um tremendo poder. Cada vez que você a diz para uma outra pessoa, aumenta a auto-estima dela. (...)



Desenvolva o hábito de dizer “obrigado” a todo mundo por tudo e qualquer coisa que lhe façam. Durante todo o dia, diga “obrigado” às pessoas que fazem coisas por você. (...) E quanto mais grato você for pelo que tem, mais coisas vai ter para agradecer.



Aliás... obrigado por ler!






Aquele que recebe um benefício não deve jamais esquecê-lo; aquele que o concede não deve jamais lembrá-lo. (Pierre Charron)



Texto adaptado do livro Insight I, de Daniel Carvalho Luz

domingo, 21 de fevereiro de 2010

MUDANÇAS


Estamos sempre mudando, nada é exatamente
igual ao que foi a um segundo atrás.
Estamos sempre partindo
e sempre chegando em algum lugar.

Nossa vida é uma estrada,
que pode ser longa ou curta
não sabemos onde tem curvas
e nem tão pouco onde vamos chegar.
Olhar atrás, ver o que ficou
as vezes nos custa uma lágrima,
um aperto no coração, da mesma forma
que olhamos pra frente e sabemos
que temos que seguir sem saber
o que vamos encontrar.

Nossa jornada não tem fim
e quando pensamos que terminou
ela apenas parou para tomarmos fôlego
e continuar aqui ou em outra dimensão.
Estamos sempre lutando por novas conquistas,
sempre conhecendo pessoas
que são muito diferentes umas das outras.

As pessoas que entram em nossas vidas,
não entram por simples coincidência.
Muitas nada acrescentam,
outras nos magoam e nos fazem sofrer,
mas tem aquelas que nunca queremos esquecer.

É como o sol em dias de chuva
que nem precisa aparecer,
pois sabemos que ele existe
e onde podemos encontrá-lo.
Assim são os verdadeiros amigos,
sabemos que com eles sempre poderemos contar.

Desejamos sempre tê-los ao nosso lado,
nos trazem felicidades e alegrias.
Mas acredite, essas pessoas que não nos agradam
também tem seu devido valor,
pois são elas que nos impulsionam
para que possamos buscar novos horizontes
e quando partimos aí somos reconhecidos,
e sentem nossa falta.

O importante em nossa vida, é nunca esquecer
de todas as pessoas que por nós passaram,
porque por um motivo ou por outro
fizeram parte de nossos dias...

(Edson L. Nascimento)

DEUS NÃO VAI PERGUNTAR...



Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir, mas vai perguntar quantas pessoas que necessitavam de ajuda você transportou.

Deus não vai perguntar qual o tamanho da sua casa, mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela.

Deus não vai fazer perguntas sobre as roupas do seu armário, mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.

Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais, mas vai perguntar em que medida eles ditaram sua vida.

Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário, mas vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.

Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu, mas vai perguntar de que forma você promoveu outros.

Deus não vai perguntar qual foi o título do cargo que você ocupava, mas vai perguntar se você desempenhou o seu trabalho com o melhor de suas habilidades.

Deus não vai perguntar quantos amigos você teve, mas vai perguntar para quantas pessoas você foi amigo.

Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos, mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.

Deus não vai perguntar em que bairro você morou, mas vai perguntar como você tratou seus vizinhos.

E eu me pergunto: que tipo de respostas terei para dar?

Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se.

Você quer ser feliz para sempre? Perdoe!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Problemas na convivência


Conta-se que, há muitos e muitos anos, durante uma era glacial, quando parte da Terra esteve coberta por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio e morreram.
No entanto, um grande grupo de porcos-espinhos buscou uma maneira diferente para enfrentar o frio e sobreviver.
Os animais concordaram em unir-se, ajuntar-se mais e mais na tentativa de se protegerem mutuamente. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro e, todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se e aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno rigoroso.
Porém, a tentativa não durou por muito tempo. Os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que forneciam mais calor, aquele calor vital, que era, naquele momento, questão de vida ou morte.
E, por esse motivo, afastaram-se feridos, magoados, sofridos. Distanciaram-se uns dos outros por não suportarem por mais tempo os espinhos de seus semelhantes, porque, afinal, doía muito...
Mas essa não foi a melhor solução...
Longe uns dos outros, separados entre si, logo começaram a morrer congelados.
Todavia, os mais espertos decidiram se reaproximar pouco a pouco, com jeito, com muito cuidado, de tal forma que, unidos, cada qual conservasse uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem machucar, sem se causarem ferimentos recíprocos.
E foi assim que, suportando-se uns aos outros, resistiram à longa era glacial e sobreviveram...
***
A fábula é singela, mas traz em seu conteúdo motivos de profundas reflexões, se comparada à nossa convivência diária.
O ser humano é um ser gregário, ou seja, criado para viver em sociedade.
Se assim não fosse, Deus, que é a inteligência suprema do universo, teria distribuído os indivíduos de maneira a que todos ficassem isolados, sem nenhum contato.
Mas, então, por que razão a convivência é tão difícil?
Fazendo uma comparação com os animaizinhos da fábula, talvez cheguemos à conclusão de que a dificuldade está justamente em nossos espinhos morais e em nosso egoísmo.
Porque ainda somos muito egoístas, não aceitamos que as pessoas, com as quais convivemos, ajam de maneira diferente daquela que nós queremos que ajam.
Queremos moldá-las à nossa maneira de pensar, de agir, de falar, de se portar, e, até mesmo, de se vestir.
E quando essas pessoas não aceitam a nossa ingerência em suas vidas, ficamos ofendidos e nos afastamos.
Fazemos isso tão naturalmente que nem nos damos conta de como estamos ferindo os outros com a nossa forma de ser e de agir.
Mas, se o mesmo acontece conosco, imediatamente nos colocamos na defensiva repelindo qualquer tentativa que alguém faça para nos moldar ao seu gosto.
E para sobreviver num contexto desses, é preciso exercitar a tolerância para não ferir os outros e nem ferir-se.
É preciso manter o respeito pelo semelhante, aceitando-o como ele é, e não como nós gostaríamos que fosse.
E é preciso que tomemos um pouco mais de cuidado com nossos próprios espinhos, a fim de não ferirmos ninguém.
Agindo assim, todos sobreviveremos e, ao final, teremos aprendido muito uns com os outros, pois, embora essa convivência nos traga um certo desconforto íntimo, ela é necessária para o nosso crescimento mútuo.

Receita da vida




Ingredientes:

Família (é aqui que tudo começa)

Amigos (nunca deixe faltar)

Raiva (se existir que seja pouca)

Desespero (pra quê)

Paciência (a maior possível)

Lágrimas (enxugue todas)

Sorrisos (os mais variados)

Paz (em grande quantidade)

Perdão (à vontade)

Desafetos (se possível nenhum)

Esperança (não perca jamais)

Coração (quanto maior, melhor)

Amor (pode abusar)

Carinho (essencial)



Modo de preparar:

Reúna a sua família e os seus amigos.

Esqueça os momentos de raiva e desespero passados.

Se precisar use toda sua paciência.

Enxugue as lágrimas e as substitua por sorrisos.

Junte a paz e o perdão e ofereça a seus desafetos.

Deixe a esperança crescer no seu coração.

Nem sempre os ingredientes da vida são gostosos,

portanto saiba misturar todos os temperos que ela oferece, e faça dela um prato de raro sabor.

Deste modo, prepare sua melhor receita de vida

e nunca economize o amor e vê como vale a pena viver.